sexta-feira, novembro 17

A Rosa de Xavier!

O facto que se relata a seguir aconteceu numa cidade espenhola.

Xavier, um rapazito de sete anos, estava preocupado. Sua mãe, uma mulher alegre e optimista, estava de cama a passar os últimos dias de uma gravidez que tinha tido várias complicações médicas. A preocupação de Xavier era ver a mãe triste e desanimada. Ele queria fazer alguma coisa. Mas, que poderia fazer?
Xavier recordou que o pai, em algumas ocasiões semelhantes, levava á mamã uma flor e que isso a alegrava. Sem pensar um minuto Xavier foi ao seu quarto e abriu a caixa das suas economias.Tirou dela uma moeda e, com a moeda na mão, desceu á rua. Entrou na florista da esquina e pediu uma rosa. O dono, que conhecia o menino e a sua família, apresentou-lhe uma rosa vermelha, bonita mas corrente. Xavier não ficou satisfeito e, apontando um ramo de rosas escolhidas disse:

-Quero uma daquelas. É para a mamã, que está muito doente.
-Aquelas rosas são muito caras. Trazes dinheiro suficiente?
-Naturalmente. Se não trouxesse não teria vindo comprá-la.

O dono da loja tirou com cuidado uma das rosas vermelhas do ramo, envolveu-a em papel de prata e entregou-a ao menino. Xavier muito satisfeito, entregou a moeda - uma peseta! - e partiu levando nas mãos uma rosa de cem pesetas. Na loja estava um cliente que, comovido pelo gesto do rapaz, ofereceu-se para pagar a rosa dizendo:

- Deixe-me pagar a rosa. Gostaria de conhecer a mãe desta criatura que é capaz de lhe inspirar uns sentimentos tão nobres.
-De maneira nenhuma - respondeu o florista. Na minha vida nunca vendi uma rosa com tanto gosto.

Quando o pai do menino chegou a casa e viu a rosa no quarto de sua mulher foi imediatamente à loja para a pagar, mas o florista negou-se a receber; considerava-se bem pago com a peseta.

5 Comments:

At 3:14 da tarde, Blogger Mike said...

Acho que é mesmo isto Inês... dar é procurar a rosa que anima as pessoas que nos rodeiam!

Xavier tinha razão: custa apenas uma peseta. Mas o que move, o que vem do coração, não tem preço!

Saiba eu procurar dar como Xavier, saiba eu perceber o valor das coisas, como o florista, saiba eu ajudar, como o cliente comovido, saiba eu tomar sobre mim a responsabilidade dos que amo, como o pai de Xavier... mereça eu dia receber um ramo de rosas!!!

Gostei muito Inês ;)

 
At 8:13 da tarde, Blogger longe de Ti said...

Ainda bem que gostaste!Eu também adoro esta história!E concordo com tudo o que disseste e saiba eu ser tudo isso também!Porque devemos querer ser muitas coisas boas mas infelizmente nem sempre conseguimos!! Beijinhos grandes

 
At 11:09 da tarde, Blogger joaquim said...

Que linda história, com quatro exemplos a seguir:
o Xavier, o florista, o cliente e o pai honesto.
Quando damos com amor, o valor material perde-se na dimensão do gesto.
Abraço em Cristo

 
At 2:14 da manhã, Blogger longe de Ti said...

Este comentário foi removido pelo autor.

 
At 2:16 da manhã, Blogger longe de Ti said...

Joaquim acredita que não foi apenas o gesto mas foi mesmo o sentido do Amor que falou mais alto em toda a situação!É realmente uma história com muitos exemplos mas não nos esqueçamos que não vivemos só de exmeplos por isso toca a implmentar tudo isto nas nossas vidas!Bjs em Cristo

 

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