segunda-feira, novembro 20

Antes morrer que pecar!

Esta é das histórias do livro que mais gostei (sempre)!


Todas as virtudes cristãs exigem a heroicidade na sua defesa, Santa Maria Goretti (1890-1902) demonstrou-o aos 12 anos, quando a ocasião se lhe apresentou de uma forma súbita. Era a segunda de uma família pobre e camponesa de cinco filhos a que faltava o pai. Tinha de trabalhar no campo como um homem e em casa como uma mulher, na região pantanosa e subdesenvolvida no Agro Pontino italiano. Educada pela mãe, levava uma vida espiritual de oração e frequência de sacramentos.
Ao comungar costumava repetir a jaculatória que a mãe lhe tinha ensinado: "Senhor, antes morrer do que pecar."
A casa pobre em que vivia tinha duas moradas separadas, mas a escada e a cozinha eram comuns para a família Goretti e para a dos Serenelli, cujo filho Alexandre, de vinte anos começou a reparar em Maria, ao mesmo tempo que se dava a leituras desonestas.
Embora Maria nunca tenha dado motivo, pela sua modéstia na conduta e no vestir, como declarou o próprio assassino no julgamento, Alexandre tentou-a por duas vezes sendo rechaçado pela menina. A ocasião definitiva apresentou-se um dia em que a casa ficou sem ninguém por estarem todos na eira a descascar favas. A menina permaneceu na cozinha cosendo uma camisa que o próprio Alexandre lhe tinha entregue para a reter ali. O rapaz voltou a casa. Era o dia 5 de Julho de 1902. Maria resistiu ás petições de Alexandre e quando este passou a vias de facto procurando forçá-la resistiu e forcejou com todas as suas forças. Enfurecido, Alexandre tomou um punção de ferro e assanhou-se contra a sua vítima que recebeu catorze golpes no ventre e no peito, como puderam verificar os médicos que não puderam salvar-lhe a vida após uma dolorosa operação sem anestesia. Maria Goretti morreu perdoando ao seu assassino e encomendando-se à Santíssima Virgem.
Pio XII canonizou-a em 1950 apresentando-a ao mundo como um modelo de pureza numa época de crescente materialismo e menosprezo dos mandamentos da lei de Deus. Sua mãe assistiu á cerimónia na Basílica de São Pedro. Alexandre, arrependido, ao sair do cárcere em 1938, ingressou num convento.

4 Comments:

At 2:14 da tarde, Blogger joaquim said...

Pelo testemunho de uma Santa, um pecador se arrependeu!
E o nosso testemunho, não pode também tocar aqueles que nos conhecem?
Não sabemos nunca do modo como Deus se quer servir de nós para conduzir os Seus filhos ao Caminho.
Ajuda-nos Senhor, a darmos sempre testemunho do Teu amor em nós.
Abraço em Cristo

 
At 2:28 da tarde, Blogger longe de Ti said...

Isso mesmo!!O exmeplo é algo muito importante porque nunca sabemos quando podemos converter um pecador!!!Beijinhos em Cristo

 
At 12:35 da manhã, Blogger A humanidade tem sede de perdão said...

Tenho por nome Maria Goreth, também fui vítima de tentativas de abuso por dois homens, um hoje é falecido e o outro ainda vive. Já os perdoei ha muito, um deles parente de sangue já provei meu perdão. Deixo registrado aos homens que se permitem viver o insano desejo da carne que é um grande erro assediar ciranças inocentes e que as vezes o psicológico é atingido de forma irreversível. Somente o senhor Deus com sua sabedoria e serenidade para nos dar paz e lucidez após essas coisas que infelizmente atinge crianças de todas as idades. eu tinha 4 anos e ainda me lembro da primeira vez, posteriormente com um parente próximo eu tinha 7 anos e nunca esqueci, até me questionei o porquê eu. Mas hoje entendo que foi uma provação e agradeço a Deus por ter me confiado tamanha situação, a qual me fez forte e normal ao final de tudo.
Maria Goreth

 
At 12:42 da manhã, Blogger A humanidade tem sede de perdão said...

Tenho por nome Maria Goreth, também fui vítima de tentativas de abuso por dois homens, um hoje é falecido e o outro ainda vive. Já os perdoei ha muito, um deles parente de sangue já provei meu perdão. Deixo registrado aos homens que se permitem viver o insano desejo da carne que é um grande erro assediar crianças inocentes e que as vezes o psicológico é atingido de forma irreversível. Somente o senhor Deus com sua sabedoria e serenidade para nos dar paz e lucidez após essas coisas que infelizmente atinge crianças de todas as idades. eu tinha 4 anos e ainda me lembro da primeira vez, posteriormente com um parente próximo eu tinha 7 anos e nunca esqueci, até me questionei o porquê eu. Mas hoje entendo que foi uma provação e agradeço a Deus por ter me confiado tamanha situação, a qual me fez forte e normal ao final de tudo.
Maria Goreth

 

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